sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Homosexual num casamento

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Noivo diz que não sabia que a cara-metade era um homem e só descobriu depois do casamento. «Noiva» garante que até já tinham tido relações sexuais.
Um juiz de Jackson , nos Estados Unidos, viu-se este mês diante de um dos casos mais estranhos da sua carreira: teve de decidir se um travesti iludiu o seu ex-noivo por fazê-lo acreditar que era uma mulher.
O noivo, Ferris Griggs , processou a «noiva», Josie Garcia, que também responde pelo nome de Cindy . Griggs exigia que o nome de Cindy fosse retirado da escritura de uma casa de 200 mil dólares que compraram juntos.
Griggs também tinha oferecido à sua ex-futura cara-metade um anel de noivado de 2500 dólares, mas não pediu a jóia de volta.
No tribunal, Cindy (que compareceu vestida de mulher) declarou que o noivo sempre soube que ela era homem e que mantiveram relações sexuais frequentes durante vários meses.
Griggs negou ter feito sexo com ela e jurou que alguém lhe disse que a sua noiva era um travesti. Afirmou ainda que foi chantageado para pôr o nome da «rapariga» na escritura da casa. Quando levou Cindy ao Texas, violou a sua liberdade condicional de uma acusação de violação. Foi então, segundo ele, que a noiva ameaçou denunciá-lo ao agente da condicional se ele não incluísse o nome dela na casa.
Cindy negou e garantiu que os problemas de relacionamento surgiram porque Griggs é «esquisito e calado», enquanto ela é «sociável e normal».
O juiz do caso, J.D . Williamson , decidiu que os dois lados têm sérios problemas de credibilidade, mas concluiu que Cindy não cometeu fraude. E determinou que a casa seja vendida e que o dinheiro seja dividido entre os dois ex-apaixonados.
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